Mamoplastia redutora

A redução de mama remove o excesso de gordura, o tecido glandular e a pele para atingir um tamanho de mama proporcional com o seu corpo e aliviar o desconforto associado com seios muito grandes.

É uma das mais comuns, dentre as cirurgias plásticas, pois, além de ser indicada para melhorar o a forma da mama, também é indicada como recurso complementar no tratamento profilático de certas doenças da mama (casos especiais) e como prevenção de problemas causados por mamas muito grandes.

Seios excessivamente grandes podem causar, em algumas mulheres, problemas emocionais e de saúde. O peso do tecido mamário em excesso pode prejudicar sua capacidade de levar uma vida ativa. O desconforto emocional e o autoconhecimento, muitas vezes, associados a seios grandes e caídos, é um problema para muitas mulheres, pois podem causar desconforto e dor.

Indicações para cirurgia

• Mulheres com seios muito grandes
• Quando os seios limitam a atividade física
• Quando os seios causam dor e, ou desconforto
• Os seios são flácidos e pendentes
• Possui irritação da pele abaixo do sulco da mama
• O mamilo está abaixo do sulco da mama quando os seios não estão sustentatos
• Quando possui aréolas alargadas e pele flácida.

Tempo de internação

Geralmente de 24 horas

Tempo de recuperação

Cerca de 1 mês

Recomendações

Observações

Deve-se saber que: sua capacidade de amamentar após a mamoplastia redutora pode ser prejudicada, sendo assim, converse com o seu médico se estiver planejando ter filhos; mudanças nos seios, durante a gravidez, podem alterar os resultados da cirurgia, assim como oscilações significativas de peso.

Pré-operatório:

  1. Comunicar-se com seu médico até 2 dias antes da cirurgia, em caso de gripe, período menstrual, indisposição, etc.
  2. Internar-se no hospital indicado na guia, obedecendo ao horário de internação. Deve ser respeitado um jejum de líquidos e sólidos por 8h antes da cirurgia.
  3. Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito pesadas, na véspera da cirurgia.
  4. Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer,antiinflamatórios, anti-gripais que eventualmente esteja fazendo uso, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico. Isto inclui também certos diuréticos.
  5. Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 2 a 3 semanas.

Pós-operatório:

  1. Evite esforços nos 8 primeiros dias.
  2. Não movimente os braços em excesso. Obedeça as instruções que lhe serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores.
  3. Não se exponha ao sol ou friagem, até segunda ordem.
  4. Siga rigorosamente as prescrições médicas.
  5. Alimentação normal (salvo casos específicos que receberão a devida orientação), a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas ( carnes, leite, ovos ) , vitaminas (frutas) e muito líquido.
  6. Voltar ao consultório para curativos subseqüentes e controle pós-operatório nos dias e horários estipulados.
  7. Provavelmente você estará se sentindo tão bem a ponto de esquecer-se que foi operada recentemente. Cuidado! Esta euforia pode levá-la a fazer esforços prematuros, o que determinará certos transtornos.
  8. Não se preocupe com as formas intermediárias nas diversas fases. Tire com seu cirurgião suas eventuais dúvidas.

Perguntas frequentes

Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de pele e gordura, evidentemente haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que o abdome mantenha com o restante do tronco e os membros. Paradoxalmente, os abdomes que apresentam melhores resultados estéticos são justamente aqueles em que se fazem as menores retiradas. Assim é que a maioria das mulheres apresenta certa “flacidez” do abdome após um ou vários partos, com predominância de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Estes casos nos permitem excelentes resultados. Em outros casos, em que o paciente está com o peso acima do normal, o resultado também será compensatório e proporcional ao restante do corpo; entretanto, vale a pena lembrar que “excesso de gordura” em outras regiões vizinhas do abdome ainda existirão, o que nos leva a aconselhar àquelas que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento clínico ou fisioterápico, para equilibrar as diversas partes entre si.
A cicatriz resultante de uma dermolipectomia localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar disfarçada sob as roupas de banho (há casos, mesmo em que a própria “tanga” poderá ser usada), e infalivelmente passará por vários períodos de evolução, como se segue:
a) PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
b) PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
c) PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia do abdome deverá ser feita após este período.
Na resposta anterior foram feitas algumas ponderações sobre a evolução da cicatriz. Entretanto, resta ainda acrescentar algumas observações sobre o novo abdome, no que tange à sua consistência, sensibilidade, volume, etc.
1 - Nos primeiros meses, o abdome apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de “inchaço”, que regride espontaneamente.
2 - Nesta fase, poderá ficar com aspecto de “esticado” ou “plano”. Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado os exercícios orientados para modelagem, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado, antes de 12 a 18 meses de pós-operatórios.
Não. O seu próprio umbigo será transplantado e, se necessário, remodelado. Deve-se levar em conta que, circundando o umbigo existirá uma cicatriz que sofrerá a mesma evolução da cicatriz inferior. Várias técnicas existem para a reimplantação do umbigo. Todas elas são passíveis de futuras revisões cirúrgicas, caso venha a ser necessário. Isto acontece em decorrência da anomalia na evolução cicatricial de certas pacientes, e é passível de correção, mediante uma pequena cirurgia sob anestesia local, após alguns meses.
Nem sempre. Isto depende do seu tipo de tronco (conjunto tórax + abdome). Se ele for do tipo curto, dificilmente será corrigido. Sendo do tipo longo, o resultado será mais favorável. Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste essa área do corpo.
O tipo de maiô dependerá exclusivamente de seu próprio manequim. É claro que os decotes inferiores mais "generosos" (tangas) ficarão por conta dos casos em que os resultados sejam mais naturais . Lembre-se que o bisturi do cirurgião apenas aprimora suas próprias formas, que poderão ser melhoradas ainda mais, com cuidados de uma esteticista ou fisioterapeuta, desde que se associem estes tratamentos complementares logo nas primeiras semanas após a cirurgia.
O seu médico ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que na nova gestação seu peso seja controlado por aquele especialista. Aconselhamos entretanto, que tenha todos os filhos programados antes de se submeter a uma dermolipectomia abdominal.
Não. Uma dermolipectomia de evolução normal não deve apresentar muita dor, apenas algum desconforto ao movimentar-se durante a primeira semana ( p.ex. levantar-se da cama). O que existe é um grande equívoco por parte de certas pacientes, que são operadas simultaneamente de cirurgias ginecológicas associadas à dermolipectomia e relatam por isso, dores pós-operatórias. Nem todos os cirurgiões costumam recomendar esta associação de cirurgias, por constituírem certo risco operatório, além de apresentam inconvenientes como dores e resultados menos favoráveis.
Sim. O dreno consiste em 2 finos tubos de silicone que saem perto do púbis. Eles têm a função de drenar sangue e líquidos do local operado, evitando que se acumulem em baixo da pele.
Raramente a cirurgia de dermolipectomia traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. O perigo não é maior nem menor que uma viagem de avião ou de automóvel, ou mesmo o simples atravessar de uma rua.
Anestesia geral ou peridural. Isso deve ser decidido em concordância com o desejo do paciente, experiência do cirurgião e do anestesista.
Em média 90 a 120 minutos. Este período poderá ser prolongado, se o caso demandar. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.
Geralmente o paciente permanece 24h internado. Casos em que ocorra alguma intercorrência como vômitos, dor mais intensa, etc. o cirurgião poderá optar por mais tempo de internação.
Sim. Curativos especiais, trocados periodicamente pela equipe do cirurgião ou pelo próprio paciente em casa conforme orientação.
A retirada dos pontos poderá ser iniciada em torno do 10º. dia, devendo ser feita de maneira seletiva, nos dias que se seguem. Raramente a retirada total passa de 3 semanas
Não deve se esquecer que, até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Entretanto, poderá lhe ocorrer alguma preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto”. Seja paciente, pois seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos intermediários que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma de alguma pessoa que não se furtará à observação: "Será que isso vai desaparecer mesmo?" - É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Daremos os esclarecimentos necessários, para sua tranqüilidade. Em tempo: Em algumas pacientes, ocorre uma certa ansiedade nesta fase, decorrente do aspecto transitório (edema, insensibilidade, aspecto cicatricial, etc.). Isto é passageiro e geralmente reflete o desejo de se atingir o resultado final o quanto antes. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia do abdome deverá ser considerado como definitivo antes dos 12 aos 18 meses. Em caso de pacientes muito obesas, poderá ocorrer, após o 8º dia, a “eliminação de razoável quantidade de líquido amarelado” por um ou mais pontos da cicatriz. Este fenômeno nada mais é do que o transudamento cirúrgico e a liquefação da gordura residual próxima à área da cicatriz que está sendo eliminada, sem que isso venha a se constituir como complicação. Existem recursos para evitar que esse vazamento venha a lhe ocorrer em situações inoportunas.

Procedimentos cirúrgicos

Etapa 1 - Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante a cirurgia. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.

Etapa 2 – Opções de incisão incluem:

  • Padrão circular em torno da aréola. As linhas de incisão que permanecem são visíveis e as cicatrizes permanentes, no entanto, geralmente ficam bem escondidas sob maiô ou sutiã,
  • Padrão de fechadura ou forma de raquete, com uma incisão ao redor da aréola e, verticalmente, para baixo, até o sulco da mama,
  • Padrão de incisão em forma de T invertido ou de âncora.

Etapa 3 – Remoção do tecido e reposicionamento
Após a incisão, o mamilo (que permanece com seu suprimento sanguíneo original) é reposicionado.

A aréola é reduzida através da excisão de pele no perímetro, se necessário. Tecido mamário subjacente é reduzido, levantado e modelado. Ocasionalmente, em casos de seios extremamente grandes e pendentes, o mamilo e a aréola podem precisar ser removidos e transplantados para posição mais alta no seio (mamilo enxerto livre)./p>

Etapa 4 – Fechando as incisões
Aproximam-se as incisões para remodelar a mama, agora, em menor tamanho. As suturas são realizadas em camadas profundas dentro do tecido mamário para criar e sustentar os seios; suturas, adesivos, pele e/ou fita cirúrgica podem fechar a pele. As cicatrizes são permanentes, mas, na maioria dos casos, tendem a melhorar significativamente ao longo do tempo.

Etapa 5 – Resultados
Os resultados da cirurgia de redução de mama são imediatamente visíveis. Com o tempo, o inchaço diminui.

Esta despretensiosa mensagem foi elaborada com intuito de informá-lo(a) a respeito da MAMOPLASTIA REDUTORA.
Através do Site da SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA na INTERNET, você poderá obter maiores esclarecimentos, se assim o desejar.